Imaginem que você estão sendo atacados por dez pessoas ao mesmo tempo. Se fixarem suas concentração em somente um de seus atacantes, serão mortos pelos outros nove. Mas se rebaterem golpe por golpe, de onde quer que venham, se reagirem ao golpe, não ao atacante, então reagirão de maneira eficaz. Seus espíritos flutuarão num presente puro. Passam a não pensar no assalto que acabaram de sofrer, nem ao que poderá suceder. Concentram-se como reagir e enfrentar imediatamente a investida seguinte: assim parecerá que vocês combatem apenas um adversário. Se pensarem nos dez, serão esmagados. Mas, combatendo instante após instante, todo o combate consistira em um único ataque. Em cena, é a mesma coisa. Estejam presentes para seus parceiros. Não fixem sua atenção nesse ou naquele aspecto da representação. Deixem-se reagir ao que fazem seus companheiros e descobrirão dessa maneira os reflexos de sua própria natureza.
... “Ou seja, uma vez adquirida a técnica da concentração total, pode-se esquece-la. O objetivo ultimo é o de nunca ter de se concentrar na concentração. Não se deve ter consciência daquilo que faz a própria consciência. (Não devemos ter consciência daquilo que nossa própria consciência faz.)”
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